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várias opiniões de merda

  1. GETULHÃO DO POSTO TÁ MALUCO, TÁ DOIDÃO!

    Notícia da @oglobo.globo.com

    "'Pijamão' inflável de Getúlio Vargas está em exposição no Museu da República no Catete"

    Link sem paywall ⬇️

    Com 14 metros de altura, braços voltados para cima, listras verticais nas cores vermelho, dourado e branco, botões, sigla GV, uma marca de tiro e também um pouco de sangue: assim é o "pijamão" inflável de Getúlio Vargas. A obra está exposta no interior do Museu da República (MR), no Catete, Zona Sul do Rio, e pode ser vista até 24 de agosto, data que marca os 71 anos do suicídio de Getúlio Vargas no Palácio do Catete, ocorrido em 1954. Nos próximos dias, o pijama original e a máscara mortuária do ex-presidente do Brasil também estarão em exposição.
Veranico no Rio: máxima registrada na cidade foi de 33,5 °C nesta quarta-feira
Crime: ‘se aparecer mais uma pessoa morta da minha família, foi ele’, diz irmã de Sther, jovem morta após se recusar a sair com traficante em baile funk
Pijama inflável de Getúlio Vargas na frente do Museu da República no Catete
Alexandre Cassiano/Agência O Globo
De autoria de Clarissa Diniz, o pijama inflável foi produzido no âmbito de um edital da prefeitura, em 2005, denominado Intervenções urbanas, no qual foi selecionado. Doado para o MR em 2012, em um acordo da artista com os servidores da Cultura, o inflável foi usado em um protesto pela implementação do Plano de Carreira do Ministério da Cultura e vinculadas, realizado no dia 24 de agosto do mesmo ano. No ato, que ficou conhecido como PIJAMAÇO, todos os servidores vestiram pijamas também. Depois disso, a peça tornou-se acervo do museu.
Para o museólogo André Angulo, de 51 anos, chefe do Núcleo de Museologia do Museu da República, a exposição do pijama inflável é uma forma de suavizar a lembrança de uma data que envolve o suicídio de uma pessoa icônica da história do Brasil.
— O inflável também nos permite chamar a atenção para outras questões candentes e uma delas é o próprio suicídio de Getúlio, em uma trajetória de golpe militar de agosto de 1954, que se inicia com o atentado ao jornalista Carlos Lacerda e a morte do Major da Aeronáutica Rubens Vaz — diz André. 
A ideia de expor o "pijamão" foi da Comissão de Exposições, em acordo com vários técnicos servidores do MR. 
Pijama original e a máscara mortuária de Getúlio
Como o procurado “Quarto de Getúlio”, localizado no 3⁠º andar do Palácio do Catete, não poderá ser visitado neste ano, por conta da reforma que acontece no espaço desde fevereiro, o museu vai expor, no térreo, o pijama usado pelo presidente no momento de sua morte e a sua máscara mortuária.
Segundo André, até sexta-feira, os objetos já devem estar em uma nova sala no térreo e ficarão direto, em exposição de longa duração.
— Nós só vamos evitar a exposição da arma porque, na minha opinião, ela é um fetiche de poder e violência. Além disso, como vai estar no térreo, visamos a segurança — conta o museólogo. 
Uma peça que chama a atenção e traz lembranças
Sueli Atienza, de 83 anos, tira fotos do pijama inflável de Getúlio Vargas na frente do Museu da República no Catete
Alexandre Cassiano
Sueli Atienza, de 83 anos, olhava para a obra exposta ao lado da entrada do museu e se aproximava para fazer registros da peça gigante. Para ela, a exposição do pijama inflável despertou muitas lembranças da época do ocorrido. 
— Lembro de todos os episódios: antes, durante e depois. Meus pais sempre foram muito politizados e, apesar de ser muito criança, eu acompanhei tudo de perto, os fatos que culminaram na morte dele — conta ela. 
Vendo a marca da bala retratada com detalhe no inflável, Sueli recorda a afeição que o pai tinha pelo ex-presidente.
— Meu pai era operário e era aquela pessoa que seguia Getúlio Vargas, então o falecimento dele foi muito forte para a minha família. A minha irmã mais velha, que agora está com 89 anos, era toda menininha e gostava daqueles 'bailezinhos' que se promovia na casa da gente. Lembro dela reclamando, em um desses bailes, 'pai, não dá para tirar da parede esse quadro de Getúlio Vargas?' e foi difícil tirar — ela lembra, aos risos.
O pijama inflável ficará exposto no Museu da República até o próximo domingo, dia 24 de agosto. A entrada no museu é gratuita.
* estagiária sob supervisão de Giampaolo Morgado Braga

    'Pijamão' inflável de Getúlio Vargas está em exposição no Museu da República no Catete

    Com 14 metros de altura, braços voltados para cima, listras verticais nas cores vermelho, dourado e branco, botões, sigla GV, uma marca de tiro e também um pouco de sangue: assim é o "pijamão" inflável de Getúlio Vargas. A obra está exposta no interior do Museu da República (MR), no Catete, Zona Sul do Rio, e pode ser vista até 24 de agosto, data que marca os 71 anos do suicídio de Getúlio Vargas no Palácio do Catete, ocorrido em 1954. Nos próximos dias, o pijama original e a máscara mortuária do ex-presidente do Brasil também estarão em exposição. Veranico no Rio: máxima registrada na cidade foi de 33,5 °C nesta quarta-feira Crime: ‘se aparecer mais uma pessoa morta da minha família, foi ele’, diz irmã de Sther, jovem morta após se recusar a sair com traficante em baile funk Pijama inflável de Getúlio Vargas na frente do Museu da República no Catete Alexandre Cassiano/Agência O Globo De autoria de Clarissa Diniz, o pijama inflável foi produzido no âmbito de um edital da prefeitura, em 2005, denominado Intervenções urbanas, no qual foi selecionado. Doado para o MR em 2012, em um acordo da artista com os servidores da Cultura, o inflável foi usado em um protesto pela implementação do Plano de Carreira do Ministério da Cultura e vinculadas, realizado no dia 24 de agosto do mesmo ano. No ato, que ficou conhecido como PIJAMAÇO, todos os servidores vestiram pijamas também. Depois disso, a peça tornou-se acervo do museu. Para o museólogo André Angulo, de 51 anos, chefe do Núcleo de Museologia do Museu da República, a exposição do pijama inflável é uma forma de suavizar a lembrança de uma data que envolve o suicídio de uma pessoa icônica da história do Brasil. — O inflável também nos permite chamar a atenção para outras questões candentes e uma delas é o próprio suicídio de Getúlio, em uma trajetória de golpe militar de agosto de 1954, que se inicia com o atentado ao jornalista Carlos Lacerda e a morte do Major da Aeronáutica Rubens Vaz — diz André. A ideia de expor o "pijamão" foi da Comissão de Exposições, em acordo com vários técnicos servidores do MR. Pijama original e a máscara mortuária de Getúlio Como o procurado “Quarto de Getúlio”, localizado no 3⁠º andar do Palácio do Catete, não poderá ser visitado neste ano, por conta da reforma que acontece no espaço desde fevereiro, o museu vai expor, no térreo, o pijama usado pelo presidente no momento de sua morte e a sua máscara mortuária. Segundo André, até sexta-feira, os objetos já devem estar em uma nova sala no térreo e ficarão direto, em exposição de longa duração. — Nós só vamos evitar a exposição da arma porque, na minha opinião, ela é um fetiche de poder e violência. Além disso, como vai estar no térreo, visamos a segurança — conta o museólogo. Uma peça que chama a atenção e traz lembranças Sueli Atienza, de 83 anos, tira fotos do pijama inflável de Getúlio Vargas na frente do Museu da República no Catete Alexandre Cassiano Sueli Atienza, de 83 anos, olhava para a obra exposta ao lado da entrada do museu e se aproximava para fazer registros da peça gigante. Para ela, a exposição do pijama inflável despertou muitas lembranças da época do ocorrido. — Lembro de todos os episódios: antes, durante e depois. Meus pais sempre foram muito politizados e, apesar de ser muito criança, eu acompanhei tudo de perto, os fatos que culminaram na morte dele — conta ela. Vendo a marca da bala retratada com detalhe no inflável, Sueli recorda a afeição que o pai tinha pelo ex-presidente. — Meu pai era operário e era aquela pessoa que seguia Getúlio Vargas, então o falecimento dele foi muito forte para a minha família. A minha irmã mais velha, que agora está com 89 anos, era toda menininha e gostava daqueles 'bailezinhos' que se promovia na casa da gente. Lembro dela reclamando, em um desses bailes, 'pai, não dá para tirar da parede esse quadro de Getúlio Vargas?' e foi difícil tirar — ela lembra, aos risos. O pijama inflável ficará exposto no Museu da República até o próximo domingo, dia 24 de agosto. A entrada no museu é gratuita. * estagiária sob supervisão de Giampaolo Morgado Braga

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